domingo, 23 de maio de 2010

Inner Self.



Incomum, Indiscreta, voraz.

Apetite sagaz.

Extravasar, atingir o ilimitado, quer-se o vicioso e o prazer.

Peculiar no geral.

Crédula no essencial.

Abalo interno, um tanto quanto sentimental.

Sentir o calor.

Do abstrato apenas o amor.

Ao começo de tentar, já
não quero saber quem sou.

E nesse fim de tarde, O tabaco estalando, um café e
na varanda um novo amor.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Agora...






Fico a me perguntar aonde, quando e quem?
Fico a esperar o dia passar
e pensando que não há fundamento.
Me falta estrutura
para querer te buscar.

Eu sou daquelas que já amei sim
em dias a mim,
em outros à alheios
para sê-lo na melhor forma
amor de total zelo.
Amor ritualizado,
de alma e devoção.

Amei mais que a mim,
amei até quando não deveria fazê-lo.

Agora?
Agora meros rascunhos elaborados
de sentimentos mecanizados
na melhor forma de aprender
que nos maiores encantos
decanta-se os erros.

Calcula-se um recomeço
levando-se em conta
toda a densidade
do princípio de um apreço.

E projeta-se a esperança!
Agora?
Já não sei se sou adulta
ou se sou criança.
Sou um pouco de tudo
quando quero voar.

Deixo o acaso vir me buscar
já que meu coração
sistematizado
esfriou,
desatinou
mas sabe que
em sua essência
me faz ser a mesma louca,
feita de emoções,
sentimentos e lugar.