quinta-feira, 14 de julho de 2011

Saindo do armário. De baixo da cama. Saindo pro mundo!

Amo matar toda essa minha prestatividade, essa coisa bonita e tola que me faz comprar briga todos os dias comigo mesma. É mulher ácida assassinando menina doce. Talvez eu seja o produto final de um eterno conflito, corroído, dolorido e ainda sim extasiante de prazer por deixar meus monstros descaradamente livres. Me falta coragem pra ser limpa e pura, é responsabilidade demais. Não me rendo nunca, mas no olhar perdido se vê uma certeza, alguma coisa cruelmente mudou.

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