domingo, 31 de julho de 2011

Vai que você entende e de repente fica!

Tenho medo de tentar sair por aquela porta e você não me pedir pra voltar.
Descobri que gostar é tão bom, faz a vida da gente ser de uma graça imensa. Mas descobri que gostar também da medo.
Amo o frio na barriga que você me faz sentir, mas tenho medo desse frio virar terríveis cólicas.
Eu que tava sempre ali, quietinha, fechada, sossegada numa paz bem disfarçada e de repente vem você tirando toda a inércia com esse sorriso lindo, com as nossas conversas de horas, com o jeito que você cuida e me olha nos olhos.
Amo o jeito que você vem e me abraça de madrugada, a sua voz macia que eu perderia um dia todo só escutando você falar porque isso me acalma e gosto demais. Gastaria horas e dias com você, fazendo qualquer coisa, porque sempre me encantei e vi graça em qualquer coisa feita ao lado de quem eu quero.
Nunca quis que você chegasse e me prometesse acorrentar nossos mundos ou que me desse algum.
Nem sei como pedir pra você não ir embora nas noites mais frias e pra ficar enrolando de manhã enquanto a cama ainda tá quente. Nem sei como dizer o quanto isso assusta tanto, já que eu sempre durona, nariz empinado e de mal com o cupido, achei que sozinha eu ia me dar bem. Mas desde que você chegou, entendi que preciso assumir que eu tava era vivendo em bolhas. Bolhas à prova do mundo. Bolhas à prova de gente. E foi tudo tão rápido que ainda continuo assustada. É por isso que comigo é andar de montanha russa às vezes e em outras é tranquilo como a rotação de uma roda gigante.
Descobrir que meu coração pode ter dono de novo me dá pânico, mas como seria lindo segurar na sua mão de olhos vendandos e simplesmente dizer: - Me leva!
Dormir com meu pé grudado no seu parece ser tão clichê, mas é que descobri também que todas essas bobeiras fazem as nossas vidas serem diferentes. Quero que seja você a razão deu sorrir tanto que acabo com cara de idiota depois de tanto que sou surpreendida. E já que a vida é uma reviravolta, que seja você também a razão pra que as lágrimas não pesem tanto no meu rosto.
Nem sei se eu queria gostar desse jeito todo. Era mais seguro eu ter te mandado embora no primeiro dia de um jeito simples, fácil e indolor. Não sei como foi que você fertilizou essa minha admiração, como foi que entre tantos você conseguiu ser o único. Mas eu ainda quero saber se eu posso te deixar guardado nesse mesmo lugar que você roubou só pra você bem aqui na minha vida e no meu peito.

Um comentário:

Fredê Rico disse...

Ola guria!

Eu li teu blogue e me vi, quer dizer te vi e me vi parecido!
Vc tem um quê de pujança e um tantinho de egoísmo (não entenda pelo lado ruim). Até teus textos de amor só dá vc, repara bem, existe um lá só pra vc aparecer de pano de fundo, sei bem o que é isso, a gente tem uma coisa por dentro que não cabe... E é assim mesmo, no fundo a gente só quer gritar: -Eu existo!

Vc existe mesmo, que Bueno! E só por isso voltei a blogar, acabei de separar um lugarzinho pra gritar tbm.

Ou, vem cá, vc canta com a mesma paixão que escreve? Queira Deus que sim!